Pesquisar este blog

VISITAS

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O CRACK E A COCAÍNA. COMO ACABAR COM A JUVENTUDE DE UM PAÍS.

Nossa juventude está passando por maus momentos em decorrência do devastador uso descontrolado de crack e cocaína.

 CRACK
Preparado a partir da extração de uma substância alcaloide da planta Erythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcaloide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de crack, tal droga é fumada em cachimbos.Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos – ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes.Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, e carcerários, como há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país. Assustadoramente, cerca de 600.000 pessoas são dependentes, somente no Brasil.

COCAÍNA-
A cocaína é uma droga obtida a partir da planta Erythroxylum coca, que pode causar a elevação ou diminuição do ritmo cardíaco e da pressão sanguínea, calafrios, náuseas, vômitos, etc. Altas doses da droga podem causar convulsões, arritmias cardíacas, coma e até mesmo a morte.

A Erythroxylum coca é originária da América do Sul. Sabe-se que as folhas da planta já eram utilizadas há mais de 1200 anos pelos povos nativos do continente, sendo consumida principalmente sob a forma de chá. Vale lembrar que, neste caso, a absorção do princípio ativo da planta é muito baixa.

Como a coca tinha um caráter místico para os índios, os espanhóis proibiram seu consumo para converter os mesmos ao cristianismo. A coca foi levada para a Europa em 1580. Após um grupo de cientistas italianos ter levado a planta para o país, o químico Angelo Mariani desenvolveu, em 1863, o vinho Mariani. A bebida, de grande aceitação entre as classes mais altas e muito apreciada pelo Papa Leão XIII, consistia em uma infusão alcóolica de folhas de coca. Foi na tentativa de competir com o vinho Mariani que os americanos criaram a Coca-Cola.

Na segunda metade do século XIX, a cocaína ganhou grande popularidade. O pai da psicanálise, Sigmund Freud, fascinado pelos efeitos psicotrópicos da mesma, a utilizava em seus pacientes. Nessa época, a cocaína foi popularizada como tratamento para a topxicodepêndencia de morfina.

No fim do mesmo século, começaram a aparecer os sintomas psicóticos e depressivos da droga. Em 1890, pelo menos 400 casos de danos físicos e psíquicos relacionados à cocaína já haviam sido registrados. Na segunda metade do século XX, graças ao fortalecimento do puritanismo e da ideologia proibicionista, o consumo da cocaína caiu significativamente nos Estados Unidos e Europa. Entretanto, o estímulo às experiências com substâncias psicoativas dos movimentos beat e hippie anos 50 e 60, resultaram no aumento do consumo da droga.
Atualmente, a cocaína é uma das drogas mais consumidas no mundo.

Efeitos tóxicos 

A tendência do usuário é aumentar a dose de uso na tentativa de sentir efeitos mais intensos. Porém essas quantidades maiores acabam por levar o usuário a comportamento violento, irritabilidade, tremores e atitudes bizarras devido ao aparecimento de paranóia (chamada entre eles de "nóia"). Esse efeito provoca um grande medo nos craqueros, que passam a vigiar o local onde estão usando a droga e passam a ter uma grande desconfiança uns dos outros o que acaba levando-os à situações extremas de agressividade. Eventualmente podem ter alucinações e delírios. A esse conjunto de sintomas dá-se o nome de "psicose cocaínica". Além desses sintomas descritos, o craquero e o usuário de merla perdem de forma muito marcante o interesse sexual.

E também dependendo da sensibilidade da pessoa) a cocaína já começa a produzir sintomas mentais mais sérios como irritabilidade, agressividade, delírios e alucinações. Nestes casos temos o que é chamado de "psicose cocaínica". Pode ainda ocorrer com as doses elevadas um aumento da temperatura que pode acabar por levar a convulsões.


Efeitos sobre outras partes do corpo

Os efeitos são os mesmos provocados pela cocaína utilizada por outras vias. Assim, o crack e a merla podem produzir um aumento das pupilas (midríase), afetando a visão que fica prejudicada, a chamada "visão borrada". Ainda pode provocar dor no peito, contrações musculares, convulsões e até coma. Mas é sobre o sistema cardiovascular que os efeitos são mais intensos. A pressão arterial pode elevar-se e o coração pode bater muito mais rapidamente (taquicardia). Em casos extremos chega a produzir uma parada cardíaca por fibrilação ventricular. A morte também pode ocorrer devido a diminuição de atividade de centros cerebrais que controlam a respiração.


O uso crônico da cocaína pode levar a uma degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, chamada rabdomiólise.

Entrada da cocaína no cérebro

Quando a cocaína entra no sistema de recompensa do cérebro, ela bloqueia os sítios transportadores dos neurotransmissores acima mencionados (dopamina, noradrenalina, serotonina), os quais têm a função de levar de volta estas substâncias  que estavam agindo na sinapse. Desta maneira, ela possibilita a oferta de um excesso de neurotransmissores no espaço inter-sináptico à disposição dos receptores pós-sinápticos, fato biológico cuja correlação psicológica é uma sensação de magnificência, euforia, prazer, excitação sexual. Por este motivo, denomina-se o consumo da cocaína "Sindrome de Popeye", numa analogia dessa droga com o espinafre do conhecido marinheiro das histórias em quadrinhos. Uma vez bloqueados estes sítios, a dopamina e outros neurotransmissores específicos não não são recaptados, ficando portanto, "soltos" no cérebro até que a cocaína saia. Quando um novo impulso nervoso chega, mais neurotransmissor é liberado na sinapse, mas ele se acumula no cérebro por seus sítios recaptadores estarem bloqueados pela cocaína.

Acredita-se que a presença anormalmente longa de dopamina no cérebro é que causa os efeitos de prazer associados com o uso da cocaína. Quando imaginamos que ocorrem cerca de trilhões de trocas neuroquímicas por minuto, fica evidente que o preço pago por viver uma experiência de euforia é alto demais em relação às características que o indivíduo terá que encarar. O uso prolongado da cocaína pode fazer com que o cérebro se adote a ela, de forma que ele começa a depender desta substância para funcionar normalmente diminuindo os níveis de dopamina no neurônio. Se o indivíduo parar de usar cocaína, já não existe dopamina suficiente nas sinapses e então ele experimenta o oposto do prazer - fadiga, depressão e humor alterado.

Aspectos gerais

É certo que os usuários de cocaína relatam que aumentam a dose quer para sentir os mesmos efeitos quer para aumentá-los. De qualquer maneira, considera-se que a cocaína induz tolerância, tanto que os manuais psiquiátricos mais atuais já admitem a tolerância induzida pela cocaína, sendo que a mesma pode ser observada em todas as vias de administração.

Não há descrição convincente de uma síndrome de abstinência quando a pessoa para de tomar cocaína abruptamente: ela não sente dores pelo corpo, cólicas, náuseas, etc. O que ocorre é que essa pessoa pode ficar tomada de grande "fissura" desejando tomar de novo para sentir os efeitos agradáveis e não para diminuir ou abolir o sofrimento que ocorreria se realmente houvesse uma síndrome de abstinência.

Por que a cocaína vicia?

A dependência à cocaína depende de suas propriedades psicoestimulantes e ação anestésica local. A dopamina é considerada importante no sistema de recompensa do cérebro, e seu aumento pode ser responsável pelo grande potencial de dependência da cocaína.

Um estudo de PET, feito por cientistas da Johns Hopkins University e o National Institute on Drug Abuse (NIDA) nos EUA, descobriu que o vício pela cocaína está diretamente correlacionado a um aumento no cérebro dos receptores para substâncias opióides, como as endorfinas, que são naturais, e drogas de abuso, como a heroína e o ópio. Quanto maior a intensidade do vício, maior esse número de receptores. 

Quando os viciados em cocaína que foram testados na pesquisa ficavam um mês longe da droga, em alguns deles o número de receptores voltava ao normal, mas em outros continuava alto. Pode haver uma correlação entre esse fato e a susceptibilidade do drogado voltar ao vício ou não. 
 
O QUE FAZER PARA ACABAR COM O CRACK E A COCAÍNA?
 

A cada dia as apreensões aumentam. E isso é bom ou ruim?, pergunta um amigo. Em nove notícias 253 quilos de drogas.


Por um lado o Governo Federal com a sua grandiloquência traduzida na impostação do discurso da presidente, que lê melhor do que fala de improviso. Do outro, queiram ou não, a crua realidade. E a realidade, quase sempre, é brutal. 

Apenas uma pesquisada de minutos via Google em "apreensão de drogas" ou "apreensão de crack" somamos, em setembro de 2011, em apenas dois estados, apenas nas primeiras notícias registradas, quase 200 quilos de crack e perto de 60 de cocaína. 

Uma hora de pesquisa indicaria uma soma muito, mas muito maior.

Nem levei em conta apreensões de maconha, não por desconsideração para com a droga, mas porque é a coisa mais frequente e banal. Uma pesquisa sobre maconha no noticiário do Paraná indicaria que o estado é um dos líderes em apreensões. Imaginem o que não é apreendido. Isso indica alto consumo! Maconha importada do Paraguai. Cocaína importada da Colômbia, Bolívia e Perú. 

A Cracolândia -grafo em maiúscula- para realmente atribuir a característica de um bairro àquilo que é uma das maiores vergonhas, para uma cidade como São Paulo. Mas não vou tratar agora especificamente da Cracolândia. A questão é noticiário esparso, que talvez passe desapercebido pelos leitores de jornais e sites de notícias, ou telespectadores e ouvintes de rádio.

Dilma elegeu-se com a promessa de uma guerra ao crack. Isso não passou de um item de campanha.

Desde que assumiu pouquíssimas notícias sobre recursos para, especialmente, a Polícia Federal, que é quem deve combater o contrabando e o ingresso de drogas no Brasil. E o Brasil tem fronteiras imensas!

O noticiário de hoje (21 de setembro) informa que um casal em Caraciaca tinha sete quilos de crack em casa. Era um traficante fornecedor de outros traficantes. Tinha depósitos bancários de até 200 mil reais.

Também de hoje a notícia de apreensão de cinco quilos de crack com a passageira de um ônibus que ia de Belo Horizonte a Vitória. Contou a mulher que fazia o transporte para pagar uma dívida a traficantes.

No dia 14 deste mês a polícia mineira apreendeu 50 quilos de crack, em Belo Horizonte, com dois homens, na maior apreensão do ano até agora.

No dia 9 de setembro, a polícia goiana apreendeu 257 pedras de crack no sul do Estado, sendo a maior apreensão do ano por lá. 

Em 3 de setembro a polícia de BH apreendeu 24 quilos de crack e 14 quilos de cocaína, enterrados em latas, a até 4 metros de profundidade no quintal de uma casa em Sete Lagoas, Grande BH.

Em 11 de abril a PF apreendeu 71 quilos de crack em Céu Azul, oeste do Paraná, entre Foz do Iguaçu e Cascavel. Uma quantidade equivalente a tudo o que foi apreendido em 2010 no Estado! (140 quilos).

No dia 9 de abril foram 15 quilos de cocaína.

Em 2 de setembro a PRF apreendeu 24,7 quilos de pasta de cocaína em Ibatiba, ES. 

Alguém poderia dizer: "está vendo? O governo está trabalhando e prendendo traficantes!" Não é verdade. A polícia está apreendendo, claro, por alguns motivos: há um trabalho de inteligência em alguns casos; há denúncias anônimas em outros; há sorte em algumas blitz; há o amadorismo de transportadores de drogas. Tudo isso é verdade.

Mas há a inquestionável verdade de que isso que se consegue detectar e apreender é a ponta de um gigantesco iceberg. Para cada quantidade que passa, muitas outras escapam. O apreendido é uma terrível amostra de como se consome cada vez mais droga no Brasil. E o crack assume uma posição assustadora, pois é uma droga imensamente destrutiva.

E no país dos bobos-alegres, a turma do fumacê, do queima capim, da maconha, os otários que querem a liberação das drogas "para diminuir danos". 

Reduzir o dano é combater o tráfico e botar gente na cadeia. Impedir que mais gente passe a usar maconha, uma das portas (além do álcool) para a entrada em drogas mais pesadas. Parece bonitinho falar em apoiar os viciados. Mas mais bonitinho é impedir que milhões de jovens se tornem viciados. Depois que a porteira foi arrombada...

E para isso parece não haver dinheiro. Mas para obras sem licitação da Copa...bem, isso é  outro assunto, não é senhora presidente?
 
FONTE:http://laudaamassada.blogspot.com/2011/09/maconha-o-crack-e-cocaina-como-acabar.html 


 
 


Nenhum comentário:

Postar um comentário