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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

MP-RJ denuncia 11 PMs suspeitos de envolvimento na morte de juíza

Anúncio foi feito nesta segunda (10), data final para apresentação da denúncia.

PMs já estão presos e foram indiciados por homicídio de Patrícia Acioli.

Mylène Neno Do G1 RJ

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou por homicídio triplamente qualificado os 11 policiais militares suspeitos de matar a juíza Patrícia Acioli, assassinada com 21 tiros na noite do dia 11 de agosto, quando chegava à sua residência, em Piratininga, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Dez desses 11 PMs também foram denunciados por formação de quadrilha armada. Além disso, o MP-RJ ratificou o pedido de prisão preventiva dos 11 policiais militares.Entre os PMs está o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo) e do 22º BPM (Maré), acusado de ser o mandante do crime. A medida foi anunciada nesta segunda-feira (10), prazo final para a apresentação da denúncia, após a Divisão de Homicídios (DH) ter encaminhado o relatório final do inquérito aos promotores, no qual os 11 PMs, já presos, foram indiciados por homicídio. As penas variam de 12 a 30 anos de prisão.
Transferência para presídios federais
Segundo o procurador-geral de Justiça do estado do Rio, Cláudio Lopes, também foi ratificado o pedido de prisão preventiva dos policiais. O procurador disse ainda que foi pedida a transferência do ex-comandante do 7º BPM e um tenente acusados do crime para presídios federais, de forma a garantir que mesmo presos eles não possam interferir nas investigações.
O anúncio contou com a participação de promotores de Justiça da 7ª Promotoria de Investigação Penal da 2ª Central de Inquéritos e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), durante entrevista coletiva no início desta tarde.
Decretada prisão preventiva de 7 PMsNa sexta-feira (7), o juiz Fábio Uchôa, em exercício na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, decretou a prisão preventiva de sete policiais militares. Todos respondem a processos de homicídio em autos de resistência (mortes de suspeitos em confronto com a polícia) na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde era titular a juíza Patrícia Acioli. As informações são do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

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